terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Fisica no futebol




FÍSICA NO FUTEBOL: UMA ANÁLISE DO MOVIMENTO OBLÍQUO USANDO TRACKER E SCRATCH PARA O ENSINO BÁSICO

Ari Freitas Barroso, João Batista Félix, Márcia de Souza Xavier, Shirleide Souza Xavier

Aplicações do tracker e scratch na física do ensino básico.

Para acessar resumo expandido clique em A FÍSICA NO FUTEBOL, para mais sugestões de aplicação do tracker na física acesse Tracker Physics objetos em movimento e registros de representação, para saber mais sobre como trabalhar com scratch acesse Scratch Brasil, para make in off desse trabalho acesse UFAMakers na copa.

            Resultados das análises no tracker realizados a partir do vídeo Performance dos atletas UFAMakers (produzido por  Ari, João, Márcia e Shirleide) e vídeo 10 pênaltis mais humilhantes na história do futebol. (analisado a fim de estabelecer comparações de desempenho entre atletas profissionais e atletas amadores ).


























Física no futebol scratchUFAMakers na copa

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Efeito Fotoelétrico na Medicina Nuclear

APLICAÇÃO DO  EFEITO FOTOELÉTRICO NA MEDICINA NUCLEAR

O diagnóstico clínico por imagens tem se desenvolvido rapidamente durante as três últimas décadas. Foram desenvolvidas novas técnicas de aquisição e análise de dados e novos equipamentos para este fim. Os métodos de obtenção de imagens clínicas conhecidos atualmente têm como base fenômenos fisicos como absorção e reflexão de ondas, como o Ultrasom, alinbamento de spins sujeitos a um campo magnético, Ressonãncia Nuclear Magnética - NMR, emissão, absorção, espalbamento e detecção de raios-X e raios gama, como as imagens radiológicas e cintilo gráficas. Cada um destes
métodos tem aplicação e limitações específicas, mas todos eles proporcionam um meio não invasivo de obtenção de informações precisas sobre a anatomia e a fisiologia do paciente. Podem ser classíficados pelo tipo de análise que proporcionam:

• Análise anatómica: Ultrasom (tecido mole), imagens radiológicas de ângulo fixo e CT
(Computered tomography) de raios X (estruturas mais atenuadoras, como ossos) e NMR (Nuclear Magnetic Ressonance -qualquer tipo de estrutura);

• Fisiológica: imagens cintilográficas planares obtidas pela emissão de raios y, como as tomografias adquiridas por emissão de r s e pela coincidência de aquisição de r s de 511 ke V (SPECT - Single Photon Emission Computered Tomography, PET - Positron Emission Tomography - respectivamente). Atualmente existem exames funcionais que utilizam a Ressonãncia Magnética,
mas ainda em nivel experimental.

A principal característica da medicina nuclear é a emissão da radiação pelo corpo do paciente ao contrário das imagens obtidas pela transmissão da radiação produzida externamente, como no caso do raio-X. Utiliza-se urna substância (geralmente urna proteina) que tem a propriedade de ser
metabolizada pelo órgão ou tecido de interesse. Esta substância é marcada com um elemento emissor de raios y, passando a se chamar radio fármaco. Ao se fixar no local de interesse os r s emitidos são detectados e urna imagem planar é adquirida. São feitas imagens estáticas e dinâmicas (de fluxo do radio fármaco).
Os raios gama provenientes do corpo do paciente são detectados pela câmara de cintilação. Uma câmara de cintilação é composta por um colimador de chumbo cuja espessura das paredes que separam os septos, o diâmetro destes e a espessura do colimador determinam a sensibilidade e a resolução espacial da imagem adquirida. Depois do colimador, segue um cristal de Iodeto de Sódio dopado com Tálio ( 4% ), com o qual a radiação interage, na sua maior parte por efeito fotoelétríco, produzindo fótons na faixa da luz visível ( 408nrn), que por sua vez são transformados em sinais elétricos por uma rede de fotomultiplicadoras. Este sinal é então processado por um circuito elétrico que calcula as coordenadas (x,y) do evento e a energia do raio gama captado, com resolução finita.
A Tomografia aplicada à medicina (do grego Tomos = corte) tem sua origem nas imagens feitas por raios X, na chamada tomografia de plano focal. Este tipo de tomografia era feito com o paciente localizado entre o tubo de emissão de raios X e o detector (filme). Estes últimos movimentavam-se conjuntamente em sentidos opostos de maneira a manter um único plano do corpo do paciente focalizado, o que causava um grande barramento dos planos adjacentes.
Com o avanço computacional, foi possível a implementação da chamada Tomografia de Reconstrução. Neste caso, utiliza-se um algoritmo de reconstrução das projeções tornadas em ângulos distintos para formar a imagem tridimensional do objeto. A idéia da reconstrução por projeções foi proposta pela primeira vez em 1917 por Radon (resolução da transformada inversa de Radon) e foi posta em prática pela primeira vez, num laboratório de radioastronomia, por Bracewell em 1956. Sua implementação clínica (raios X) ocorreu em 1973 com Hounsfield.


Fonte: http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/277096

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Placa com LED de três cores

Um LED (Light Emitting Diode) emite luz quando é percorrido por uma corrente elétrica, isto é, utiliza o efeito oposto ao efeito fotoelétrico.

Um LED é formado por dois semicondutores diferentes: um tipo p e outro tipo n, unidos. Quando se estabelece um diferença de potencial entre estes dois materiais, de modo a que o polo positivo de LED fique ligado ao polo positivo do gerados, a resistência é praticamente nula, o LED é atravessado pela corrente elétrica e, nestas condições, ocorre emissões de luz.

A luz emitida por um LED não é monocromática; contudo, a banda de emissão é estreita, pelo que os fotões emitidos terão todos a mesma frequência. Por isso existem LED’s de diferentes cores, visível e no infravermelho.

A energia do cada foto emitido, E, é diretamente proporcional à sua frequência, v.

E=h .v
Sendo h a constante de Planck.

Esta emissão de luz ocorre quando os portadores de carga transitam entre diferentes estados de energia ao passarem na junção entre os dois materiais semicondutores diferentes que constituem o LED. A energia envolvida nesta transição é convertida em energia de fotão.

Os objetivos desta prática é traçar a curva de um LED, determinar a constante de Planck e reconhecer que a energia elétrica de um elétron de condução é igual à energia do fotão emitido num LED.
Foram determinados também as tensões de LED das diferentes cores.

A sequência da prática esta no link av=baixo que te direcionar para o google drive, escolha Roteiro_placa_LED_3cores.pdf

Clique aqui para ter acesso ao roteiro





Placa de Radio Laser e Placa de LED com diferentes cores


A fibra ótica é excelente para a transmissão de sinais porque não se tem perda com joule. Já que o joule se perde com o calor e o sinal vai diminuindo ada vez mais, e é preciso ter vários pontos de amplificação de sinais. A fibra ótica quando surgiu trouxe um avanço muito bom no sistema de comunicação.
Então a ideia é a seguinte:
Teremos um feixe de luz, com LED, pode ser com laser também, que tá sendo alimentado com bateria, tá aceso, ai pegaremos qualquer instrumento que sai som para colocar em paralelo ao LED. Como o som é um sinal de tensão, se é maior ou menor depende da intensidade do volume sonoro que está sendo emitido, esse sinal sonoro varia em tensão e ele ficará em paralelo com um sinal continuo de uma bateria para acender o LED, então dentro de um sinal contínuo teremos a equação sonora. O LED irá acender com maior intensidade , o brilho do LED varia, então na frente do LED colocamos um foto censor .
Já termos um sinal variando, tensão variando ou corrente variando no LED e teremos um foto censor, de um lado jogamos um sinal contínuo no LED e deixaremos o LED piscar, do outro lado teremos a recepção, que será um foto censor.
Teremos um LDR, um circuito com uma resistência e uma bateria.
Esse cara aqui, vai receber uma luz que vem de um LED, que tem também uma resistência e uma bateria, só que aqui estaremos jogando em paralelo o sinal de áudio, mais luz sobre o cara ele mudará a propriedade do LDR,
Lembram! Vocês têm um semicondutor, que é um LDR ou um fóton transistor do q for, e você tem lá os elétrons na banda de valência grudados nos átomos, na hora que você joga uma energia pra esses caras eles vão pra banda de condução, no caso do LED, que nos fizemos a constante de Planck, nos deixamos esses caras voltarem e pegamos a luz dele.
Nesse experimento, os elétrons vão pra lá e a gente tem uma fonte de tensão alimentando o circuito, então significa que quando eu tenho mais luz eu tenho mais corrente e a resistência diminui quando aumenta a intensidade de luz. Isso tudo pq essa luz já está na faixa de absorção do LDR.
Todo o foto sensor responde dentro de uma banda, no LDR ele se dá na região do vermelho e infra vermelho.
Os controles remotos emitem no infra vermelho.
Na prática do raio laser vamos realizar a transmissão do sinal sem fio, como acontece com a fibra ótica, dá para transferir usando um feixe de luz ou com um fibra ótica.
A fibra ótica é excelente para a transmissão de sinais porque não temos perdas de joule, pois dependendo da região, do calor é preciso ter vários pontos de amplificação de sinais e isso é ruim. Por isso o surgimento da fibra ótica trouxe um avanço muito importante.
Na prática teremos um feixe de luz proveniente de um LED que foi alimentado com uma fonte de energia, ele fica aceso, ai pegamos um controle de televisão e colocamos em paralelo com o LED, como o som é um sinal de tensão, maior ou menor depende da intensidade do volume sonoro, o volume fará com que o sinal varie em tensão.
Dentro do sinal contínuo, em paralelo com o Led, temos as vibrações sonoras, o led que está sendo alimentado com a energia da bateria vai aumentar sua frequência quando entrar em contato com a frequência do som, o LED irá brilhar com maior intensidade. Por isso, na frente do LED foi colocado um foto sensor, um LDR. O LED tem um sinal de tensão contínuo.
Quando jogamos mais luz no LDR teremos mais corrente no circuito e a resistência diminui pois aumenta-se a intensidade de energia, isso tudo porque essa luz já tem uma faixa de absorção do LDR. Todo o foto sensor responde dentro de uma banda, geralmente infravermelho e visível. Os foto transistores tá no infravermelho, os controles remotos emitem no infra vermelho e os LDR pegam.

Então neste experimento teremos um LED para verificar se a caixa estará funcionando, se usarmos um controle remoto para teste inicial veremos o LED piscando com uma frequência um pouco maior, terá uma vibração da caixa de som.

A sequência da prática você consegue baixar, o arquivo está disponível no google drive, com o nome de radio_laser (pdf).

link: sequência da montagem da placa de Arduíno.

A prática com placa de LED com diferentes cores foi montada segundo o roteiro postado no google drive com o nome de pratica_arduino2.pdf, clique abaixo para ter acesso ao arquivo.

link: placa com LED's de diferentes cores

Esta prática foi feita com Arduíno e a intensidade das cores foi verificada com o tensiômetro e no software Scrach, onde tinha um simulador de Arduíno. Os valores observados no tensiômetro foram similares aos valores mostrado no simulador do scratch.


A espectroscopia do modelo de Bohr

Vimos o comportamento ondulatório, trabalhamos com espectroscopia.

A prática realizada neste experimento irá trabalhar com a espectroscopia do modelo de Bohr, para isso utilizaremos uma lâmpada de hidrogênio para particulariza -ló no átomo de hidrogênio.

Com o menino do ensino médio não iremos trabalhar com a lâmpada de hidrogênio, mas podemos fotografar o espectro e trabalhar com as fotos. As fotos têm um comportamento ondulatório, então da para trabalhar o modelo de Bohr e os modelos atômicos. Para trabalhar o modelo de Bohr é preciso ter trabalhado o conceito de Fóton, pois o modelo de Bohr tem transições.

Por isso, primeiro trabalhamos com o conceito fotoelétrico, aprendemos a atribuir um comportamento corpuscular à luz. Se você precisa do fóton de alguma maneira para explicar o fenômeno, você está atribuindo um comportamento corpuscular, pois fóton tem essa propriedade, ele concentra a energia aonde ele está e a energia pode ser dependente da frequência, que é uma coisa que na ondulatória não existe. No efeito fotoelétron nos associamos a energia à frequência, tal coisa não pode ser feita no caráter ondulatório, porque a energia que uma onda carrega é proporcional a amplitude da onda. Proporcional a amplitude da onda ao quadrado é ser proporcional a energia, que é onde está o fóton, então eu “localizo” a partícula, você terá a probabilidade da partícula está em alguma região. A amplitude da onda ao quadrado fornece a energia que tal onda carrega, mas ao mesmo tempo que a energia tá associada ao fóton, a partícula está associada a uma onda de matéria.
A amplitude da onda ao quadrado me traz como referência a energia da radiação, ao mesmo tempo temos o fóton que também traz a informação da energia e tb traz uma certa localidade pra essa energia que está concentrada nele. Se eu falo que a energia está associada a uma frequência então eu terei um fóton. Se eu afirmo que é um fóton eu afirmo que aquilo tem um comportamento de corpúsculo. Não tem massa inercial e não precisa ter propriedade de partícula. A partícula tem a propriedade de centrar a energia nela, ai ela conserva a propriedade de movimento e de uma colisão, ela colide e o fóton também colide. O efeito fotoelétrico colide com o metal, ele desaparece e é absorvido totalmente no metal e sai fora o elétron.


A conservação de energia diz que a energia que entra no fóton é igual a energia que o elétron precisa pra sair, que é o trabalho de extração, menos trabalho de atração, ai ele sai com energia cinética, então, será o que ele recebe menos a energia que ele precisa para sair.

Figura 1. Caixa modelo para verificação dos espectros



Figura 2. Espectros observados na caixa para o átomo de Hidrogênio


Figura 3. Foto dos espectros sendo ajustado no programa tracker para verificação dos valores dos picos de cada cor


Figura 4. Imagem do gráfico para os comprimentos de onda de cada cor presente no espectro



Figura 5. Planilha do excel com os valores observados na prática 

Para observar os cálculos na planilha segue o link do arquivo abaixo, encontrado no google drive com o nome de calculo_modelo_Balmer (pdf).

planilha dos cálculos realizados na prática




terça-feira, 20 de junho de 2017

Plano de Aula - Espectroscopia

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA

Disciplina: Ciência Cidadã 1
Professor: Dra. Marisa Cavalcante
Equipe: Marcela , Shirleide Souza Xavier e Tamirys Mendes
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Plano de aula

Este plano de aula foi desenvolvido por alunos de mestrado como atividade avaliativa para  a disciplina optativa Ciência Cidadã, ministrada pela professora doutora Marisa Cavalcante, PPGECIM-UFAM, tem o objetivo de explanar a respeito do Eletroscópio, sua construção com material de baixo de custo, sua aplicação na Física, Química e Biologia. Os alunos efetuarão o cálculo da constante da rede de distribuição (Cd sem película) e o cálculo do comprimento de ondas.

Objetivo entender de maneira didática o comportamento corpuscular da luz.


1° momento: motivação, realização apresentação de um poema sobre a luz, usando como analogia o amor. Para que os alunos assimilem como ocorre a difração de um feixe de luz e um breve comentário introduzindo a assunto da aula.
Tempo: 10min.
Poema: À luz do amor

Agora sei porque dizem o amor é cego!
Meu amor é como a luz, seus olhos como uma rede de difração. Que como flecha disparadas aos seus olhos em um ângulo senoidal meu coração se derrete e se decompõe em 7 cores descrevendo meu amor
Azul... mar, quão profundo é.
Violeta… a minha mochila que você me deu para guardar nossas cartinhas.
Ciano… representando o infinito céu.
Verde lembro me das angiospermas, tal qual completas assim sou em ti
O amarelo como brilha o sol
O alaranjado como o suco de cajá tão tão gostoso
E por fim o vermelho a cor da paixão que difratou meu coração.

Apresentar o espectroscópio caseiro

Discorrer a respeito das aplicações do Espectroscópio na Física, na Química e Biologia



2° momento: Apresentação das relações matemáticas que envolverão o cálculo da constante da rede e o cálculo dos comprimentos de onda no quadro branco, falando um pouco sobre Newton e sobre o comportamento da luz e suas propriedades.
Tempo: 30min.

3° momento: atividade avaliativa, propõe- se a turma seja dividida em equipes de no máximo 3 alunos para melhor compreensão do assunto .
A construção de um espectroscópio. E na próxima aula apresentação dos projetos elaborados pelos alunos. 
Segue abaixo o Link passo a passo para a construção do espectroscópio: 

Tempo: 20min.

Segunda aula: Após a apresentação da parte teórica do assunto e a realização do espectroscópio. Aula conceitual, após trabalhar o assunto sobre a luz utilizando o espectroscópio os alunos:
Identificarão o triangulo 
Identificarão o lambda
Calcularão o espectro da luz

Tempo: 40min.

4³ momento: breve comentário interagindo com a turma sobre de que diversas maneiras no nosso dia a dia podemos perceber o comportamento da luz.



O uso do espectroscópio na Biologia, Química e Física



Aplicação do espectroscópio na Biologia

Nas áreas biológicas, a espectroscopia Raman tem sido usada na identificação e quantificação de biomoléculas presentes no sistema estudado.
Pesquisa desenvolvida no Instituto de Física da Universidade de Brasília (UnB) vem utilizando a espectroscopia Raman para analisar células de câncer de mama de camundongo crescidas in vitro, bem como células não cancerígenas. Por meio dessa técnica, busca-se observar as distinções das estruturas químicas dos tipos celulares estudados, possibilitando o uso da espectroscopia Raman como uma ferramenta de detecção e diagnóstico da doença. Além disso, células de câncer de mama após serem tratadas por terapia fotodinâmica também serão analisadas. Essa investigação permitirá uma avaliação da eficiência e dos efeitos colaterais dessa modalidade de terapia.
Como é feita a pesquisa?
Um conjunto de células de câncer de mama, previamente maceradas, é depositado sobre uma superfície metálica nanoestruturada, possibilitando assim a intensificação do sinal Raman.  Com auxílio de um microscópio óptico, um feixe de lazer (azul) é focalizado na amostra. Após essa interação, o feixe de luz espalhado passa por um espectrômetro, o qual será responsável por separá-lo em vários feixes com diferentes energias, da mesma forma que  um prisma separa a luz branca em feixes de diferentes cores. Os feixes de luz separados são incididos em uma câmera CCD que contabiliza o número de fótons que chegam por unidade de energia. A diferença de energia dos fótons espalhados e do fóton incidente (na amostra) é a energia de espalhamento Raman. Assim, como resultado, obtém-se um gráfico de energia por intensidade Raman, também conhecido como espectro Raman.
A análise desse espectro é feita através da avaliação dos picos nele apresentado. A região no gráfico que não apresenta picos significa que não possui moléculas que vibram com essa energia e, ao contrário, pico de grande intensidade geralmente significa que muitas moléculas vibram com essa energia. Como cada molécula ao ser excitada por luz vibra com um valor energético específico, o espectro Raman traz informações qualitativas e quantitativas dos tipos moleculares presente na amostra.
Da mesma forma, células de mama saudáveis e células de mama cancerígenas, após receberem tratamento por terapia fotodinâmica, também serão analisadas pela espectroscopia Raman. Então um estudo estatístico e comparativo desses tipos celulares será realizado a fim de observar variações das estruturas químicas, bem como identificar as moléculas presente em cada tipo celular.
A melhor compreensão das estruturas químicas das células saudáveis e cancerígenas da mama possibilita um diagnóstico mais preciso. Além do mais, uso de superfície metálica nanoestruturadas (filme de prata, por exemplo) como substrato intensifica em várias ordens de grandeza o sinal Raman, torna a técnica mais precisa e sensível, o que, por sua vez, poderia permitir a detecção do câncer logo nos estágios iniciais da doença.
O uso da espectroscopia Raman na análise de terapia de tratamento de câncer, como quimioterapia, radioterapia ou terapia fotodinâmica, poderia possibilitar maior adequação de dosagens, considerando efeitos colaterais (como modificações nas estruturas moleculares) e eficiência do tratamento.
Para ler o texto na íntegra clique em Fonte 1

Aplicação do espectroscópio na Química

Para utilizar o sistema elaborado por Newton na análise química, deve ser adicionada uma lente em frente à fenda por onde passará a luz, desta forma ocorre o aumento de intensidade do feixe luminoso.
Em seguida substitui-se a tela por um sistema de lentes, semelhantes a uma luneta, por onde o espectro poderá ser analisado com maior precisão devido ao aumento de nitidez.
Uma vez montado o dispositivo de visualização, procede-se o processo de volatilização do material em estudo, para tal, pode se usar arco voltaico (podem ser utilizados outros processos).
Uma vez queimada uma pequena quantidade de material a ser analisado, compara-se o espectro obtido com outros de materiais conhecidos.
Nos espectrômetros que permitem determinar o comprimento de onda de cada cor que compõe o feixe, o sistema de lentes gira em torno do prisma e este possui uma marca de referência gravada na lente. A medida se obtém ao se deslocar o sistema de lentes de forma que a marca de referência coincida com a faixa do espectro correspondente ao comprimento de onda a ser medido. Naturalmente deve existir uma escala sob as lentes que formam o sistema ótico. A finalidade da escala sob as lentes que se deslocam é fornecer uma leitura direta do comprimento de onda da faixa localizada.
Ao se adaptar o sistema num telescópio, é possível se determinar a composição de um corpo celeste pela análise do espectro.

Determinação de comprimento de onda para determinar os elementos presentes nas amostras.

Abaixo temos alguns exemplos de gráficos criados com análise química com o uso de espectroscopia no Infravermelho com Transformada de Fourier (IV-TF) – os espectros foram obtidos em um espectrômetro Nicolet IR-200, com faixa espectral de 4.000 a 400 cm -1 e 32 scans. E Estudo Cinético – realizado com (i) molécula sonda de MB (referencial), utilizando-se ~20 mg de compósito em solução aquosa de MB em diferentes concentrações de 1 à 10 mg L-1 de 6 à 17 horas de adsorção sem agitação e (ii) 2,4-D utilizando-se ~30 mg em concentrações de 100,0 à 1000,0 mg L-1 de 23 à 25 horas de adsorção sem agitação e protegido da luz. O monitoramento foi feito com um espectrofotômetro UV-vis, nos comprimentos de onda de máxima intensidade em 662 e 324 nm, respectivamente

Nos espectros no IV-TF observam-se bandas de vibrações em 630 – 600 cm-1 que são características de ligações Fe-O, indicando ser típico de hematita (FERNANDES et al., 2010), tanto para hematita pura (Hm) e dopada (Hm/Cu). As bandas de absorção em 3450, 2920 e 1636 de estiramento C-H, O–H e C=O, respectivamente, são grupos de funcionais encontrados nos CA’s (Merk e Inajá) (MEZZARI, 2002). As bandas de absorção características do carvão e do óxido de ferro estão presentes no compósito Merk e Inajá, respectivamente.
Figura 2. Cinética de adsorção com solução de azul de metileno, realizada no espectrofotômetro UV-vis 

A figura 2 mostra o estudo cinético de adsorção feito com o espectrofotômetro (Figura 3) utilizando uma solução azul de metileno com acompanhamento da descoloração das soluções que tinham uma cor azul intensa (GUIMARÃES, 2007).


Figura 3. Espectrofotômetro utilizado para a análise da solução na figura 2


Para saber mais clique em:Fonte 2 

Aplicação do espectroscópio da Física - Astronomia

O uso do espectroscópio possibilita pesquisas exploratórias nas estrelas pois através dele os astrônomos conseguem determinar a temperatura e a composição química dos astros celestes. A identificação dos elementos químicos se dá a partir do comprimento de onda específico de cada um.
Para mais informações clique em: Fonte 2

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Prática com arduino

Criação de um óculos com arduino que permite vivenciar os sonhos.

Link do vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=pxT1e3Dq6_s

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Determinação do espectro verde no tracker


O tracker é um software gratuito que tem como finalidade confeccionar gráficos a partir de dados obtidos em vídeos e fotos, além de fazer ajustes de curvas para os fenômenos físicos encontrados.
Nesta prática utilizou-se o tracker para verificar se o comprimento de onda encontrado para a cor verde no espectro da lâmpada de mercúrio (Hg) está de acordo com os cálculos obtidos na prática. Em nossa prática, o comprimento de onda encontrado foi de 494,1 nm, como mostra o experimento 1 (Parte II) e no tracker o comprimento de onda apresentado foi de 482nm, como mostra a (Figura 3).

Figura 1. Foto do espectro da lâmpada de mercúrio (Hg)


Figura 2. Foto do espectro da lâmpada de mercúrio (Hg), ajustada e colocada no tracker
Na Figura 2 é colocado a linha de perfil na imagem para poder encontrar o comprimento de onda do espectro de cor verde.


Figura 3. Gráfico apresentado no tracker da cor verde, do espectro da lâmpada de mercúrio (Hg)

A figura 3 mostra detalhes do gráfico para encontrar o comprimento de onda da luz verde. Esse valor será comparado com outras equipes.