Este blog contém informações históricas sobre como ocorreu o descobrimento do comportamento ondulatório da matéria,e com foco nesse tema será apresentado um experimento nomeado de espectrofotômetro caseiro, que mostrará as diferentes cores presentes na luz da lâmpada de Led. Ademais, a partir de 2020 serão postados apenas conteúdos de química,com o propósito de investigar os alimentos, os cosméticos, pesticidas e herbicidas, o ar atmosférico, e outros.
sábado, 9 de setembro de 2017
segunda-feira, 4 de setembro de 2017
Efeito Fotoelétrico na Medicina Nuclear
APLICAÇÃO
DO EFEITO FOTOELÉTRICO NA MEDICINA NUCLEAR
O
diagnóstico clínico por imagens tem se desenvolvido rapidamente durante as três
últimas décadas. Foram desenvolvidas novas técnicas de aquisição e análise de
dados e novos equipamentos para este fim. Os métodos de obtenção de imagens
clínicas conhecidos atualmente têm como base fenômenos fisicos como absorção e
reflexão de ondas, como o Ultrasom, alinbamento de spins sujeitos a um campo
magnético, Ressonãncia Nuclear Magnética - NMR, emissão, absorção, espalbamento
e detecção de raios-X e raios gama, como as imagens radiológicas e cintilo
gráficas. Cada um destes
métodos tem aplicação
e limitações específicas, mas todos eles proporcionam um meio não invasivo de
obtenção de informações precisas sobre a anatomia e a fisiologia do paciente.
Podem ser classíficados pelo tipo de análise que proporcionam:
• Análise anatómica:
Ultrasom (tecido mole), imagens radiológicas de ângulo fixo e CT
(Computered
tomography) de
raios X (estruturas mais atenuadoras, como ossos) e NMR (Nuclear Magnetic
Ressonance -qualquer tipo de estrutura);
• Fisiológica:
imagens cintilográficas planares obtidas pela emissão de raios y, como
as tomografias adquiridas por emissão de r s e pela coincidência de
aquisição de r s de 511 ke V (SPECT - Single Photon Emission
Computered Tomography, PET - Positron Emission Tomography - respectivamente).
Atualmente existem exames funcionais que utilizam a Ressonãncia Magnética,
mas ainda em nivel
experimental.
A
principal característica da medicina nuclear é a emissão da radiação pelo corpo
do paciente ao contrário das imagens obtidas pela transmissão da radiação
produzida externamente, como no caso do raio-X. Utiliza-se urna substância
(geralmente urna proteina) que tem a propriedade de ser
metabolizada pelo
órgão ou tecido de interesse. Esta substância é marcada com um elemento emissor
de raios y, passando a se chamar radio fármaco. Ao se fixar no local de
interesse os r s emitidos são detectados e urna imagem planar é
adquirida. São feitas imagens estáticas e dinâmicas (de fluxo do radio
fármaco).
Os
raios gama provenientes do corpo do paciente são detectados pela câmara de
cintilação. Uma câmara de cintilação é composta por um colimador de chumbo cuja
espessura das paredes que separam os septos, o diâmetro destes e a espessura do
colimador determinam a sensibilidade e a resolução espacial da imagem
adquirida. Depois do colimador, segue um cristal de Iodeto de Sódio dopado com
Tálio ( 4% ), com o qual a radiação interage, na sua maior parte por efeito
fotoelétríco, produzindo fótons na faixa da luz visível ( 408nrn), que por sua
vez são transformados em sinais elétricos por uma rede de fotomultiplicadoras.
Este sinal é então processado por um circuito elétrico que calcula as coordenadas
(x,y) do evento e a energia do raio gama captado, com resolução finita.
A
Tomografia aplicada à medicina (do grego Tomos = corte) tem sua origem
nas imagens feitas por raios X, na chamada tomografia de plano focal. Este tipo
de tomografia era feito com o paciente localizado entre o tubo de emissão de
raios X e o detector (filme). Estes últimos movimentavam-se conjuntamente em
sentidos opostos de maneira a manter um único plano do corpo do paciente
focalizado, o que causava um grande barramento dos planos adjacentes.
Com
o avanço computacional, foi possível a implementação da chamada Tomografia de Reconstrução.
Neste caso, utiliza-se um algoritmo de reconstrução das projeções tornadas em ângulos
distintos para formar a imagem tridimensional do objeto. A idéia da
reconstrução por projeções foi proposta pela primeira vez em 1917 por Radon (resolução
da transformada inversa de Radon) e foi posta em prática pela primeira vez, num
laboratório de radioastronomia, por Bracewell em 1956. Sua implementação
clínica (raios X) ocorreu em 1973 com Hounsfield.
Fonte: http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/277096
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